Principais quadros de saúde mental que acometem mais as mulheres

Principais quadros de saúde mental que acometem mais as mulheres

O mês de março é marcado por uma data especial para as mulheres. No dia 8, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, e cada vez mais percebemos a importância de falar sobre o cuidado que deve ser destinado a essa população, principalmente no que tange a saúde mental.

Pesquisas apontam que 1 em cada 5 mulheres é acometida por algum quadro de saúde mental, e a taxa de depressão é, em média, mais do que o dobro da taxa de homens acometidos. Em mulheres com alta sobrecarga doméstica, as taxas de acometimento, entre essa população, passam para 1 a cada 2 mulheres, que demonstram níveis extremos de estresse e ansiedade. Dados e estudos anteriores mostram que mulheres são duas vezes mais propensas a tentativas de suicídio. Quase 30% das meninas adolescentes entre 15 e 19 anos relatam violência física e/ou sexual ao longo da vida, evento esse que está relacionado ao surgimento de quadros de saúde mental.

Esses dados nos mostram que há um maior nível de vulnerabilidade entre a população feminina, visto que o nível de cobrança é muito grande em comparação ao reconhecimento e a valorização. Sobrecarga em relação à vida profissional, vida pessoal (relacionamentos e maternidade), preconceitos quanto ao gênero, violências e abusos sofridos (físico, moral, sexual, patrimonial) e uma infinidade de cobranças e imposições quanto às escolhas e caminhos a seguir na vida.

Dito isso, é fundamental haver uma maior conscientização quanto a importância da atenção aos cuidados em saúde mental, que podem ser o divisor de águas para uma melhoria na qualidade de vida da população feminina. Diante disso, é necessário auxiliar as mulheres na busca pelo suporte emocional, e alguns aspectos são relevantes:

  1. Incentivar a busca pela psicoterapia: é de extrema importância o suporte profissional fazer parte da vida e rotina da mulher. Ter um momento/um espaço em que é acolhida, ouvida em suas particularidades, com empatia e sem julgamento, facilita o processo de autoestima e autovalorização.
  2. Auxiliar na descoberta de atividades e rotina regular de autocuidado: reservar um tempo para tarefas que possam gerar bem-estar e, dessa forma, conseguir gerenciar melhor o tempo, “equilibrando os pratinhos” entre obrigação e lazer/descanso. Adquirir bons hábitos (alimentação regulada, boa qualidade da rotina de sono, práticas de atividade física) é necessário para maior bem-estar físico e mental
  3. Cultivar um ambiente de apoio, onde a comunicação aberta é encorajada: ter sua própria rede de apoio (composta por amigos, familiares, companheiros amorosos, colegas de trabalho…) é fundamental para que as preocupações possam ser partilhadas sem medo do julgamento externo. Dessa forma, relações saudáveis e positivas promovem interações sociais e contribuem para um sentimento de pertencer, reduzindo o risco de isolamento e promovendo o bem-estar mental.

Conta para a gente mulher, qual outra maneira você tem de cuida da sua saúde mental? Compartilha aqui nos comentários e vamos fazer um brainstorm de ajuda com as demais, vai que alguém estava precisando da sua experiência 😉

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