Masculinidade tóxica

Não de hoje escutamos frases como “homem não chora”, “como não quer sexo? Você é homem?”, “homem de verdade age assim”, “homem não expressa sentimentos”, “é normal homens brigarem”, “homem não usa rosa”, “homem tem que ser forte”, “homem é bruto”, “isso é coisa de macho”, “homem não se importa com aparência”, entre outras tantas afirmações que impõe um jeito supostamente correto do que é ser homem. Desse modo, tais afirmativas endossam crenças que compõem o que chamamos hoje de chamada masculinidade tóxica.

Somos condicionados desde pequenos a pensar e nos comportar em tais moldes. Sendo assim, todo o tecido social contribui para perpetuação de tais características, desde nossos pais, professores, amigos, colegas de trabalho e da escola, além das demais pessoas que nos relacionamos e outras influências sociais, como a mídia.

Os efeitos colaterais desse conjunto de crenças reflete em comportamentos como brigas no trânsito, predominantemente entre homens, necessidade de não negar sexo, mesmo quando não está a fim, em não usar determinadas cores, machismo, segregação de determinados brinquedos ou brincadeiras, deixar as tarefas de casa para as mulheres, negligência com a saúde física e mental, sofrimento da população LGBT+, alcoolismo, entre outros.

E você? Já percebeu o efeito dessas crenças no seu comportamento?

Texto do psicólogo Vinícius Soares.

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