Como contribuir para uma infância emocionalmente mais saudável e feliz?
A infância é uma fase da vida de muitas descobertas e novidades, muitas vezes indicada como uma fase mágica e única que deve ser aproveitada da melhor forma possível.
Emoções e Infância
Contudo também é o momento de enfrentar situações diversas e emoções até então difíceis de serem compreendidas, sejam elas referentes a questões do dia a dia ou eventos mais marcantes como o primeiro dia na escola, o nascimento de um irmão ou a perda de alguém querido.
Exatamente. A infância ao mesmo tempo que tem a sua magia traz também os conflitos. Pensando nisso, como podemos contribuir para que a criança se sinta mais feliz e seja emocionalmente mais saudável?
– Preste atenção nas necessidades da criança: O responsável deve prover aquilo que é direito da criança. Além de moradia, alimento, saúde e educação, o afeto é também uma necessidade.
– Dê o seu tempo: Quando estiver com a criança esteja inteiramente presente, fazendo contatos visuais, demonstrando interesse no que ela fala e em aprender com ela.
– Acolha as emoções da criança: Até que a criança aprenda a nomear suas emoções e a lidar com elas, é indispensável que o adulto seja o mediador desse conflito interno, acolhendo e ouvindo.
– Esteja atento a sua postura: Inevitavelmente os cuidadores são grandes exemplos na vida da criança, que observa a forma como o adulto lida com os próprios conflitos. Além disso, a criança também internaliza os valores e crenças da família, por isso ter uma postura coerente com aquilo que você a ensina é muito importante.
– Crie memórias afetivas: Para que a infância seja realmente uma fase feliz é preciso que ela viva isso de forma concreta. Crie momentos especiais como por exemplo: contações de histórias, brincadeiras, passeios, fazendo uma receita ou até mesmo assistindo filmes juntos.
– Valorize o ócio: Sabe aquele momento que “não tem nada para fazer?” Este é um momento rico para se expressar a criatividade. Assegure que a criança tenha momentos para si mesma(o) a fim de poder se conectar com ela mesma através da fantasia e invenção de brincadeiras. Esse é também o momento que ela tem para expressar a sua compreensão da realidade.
Texto por: Thays Guimarães
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