O impacto das mídias sociais na saúde mental
Dia 30 de junho o dia das mídias sociais, criado em 2010 pelo Mashable, um portal americano, tem como objetivo celebrar as transformações para a comunicação causadas pelas mídias sociais.
O conceito de redes sociais vem da Antropologia e Sociologia e compreende as relações entre pessoas que tem os mesmos interesses e valores, são uma forma de conectar pessoas. Atualmente essa conexão é realizada em sua maioria por, sites ou aplicativos que permitem essa conexão, chamados de mídias sociais.
Quais são os impactos na saúde mental
Mas é preciso refletir sobre os impactos das mídias na saúde mental. Principalmente durante a pandemia, onde as mídias sociais tornaram-se a maior e mais segura forma de nos conectarmos com as pessoas que amamos e com o mundo. Diversos estudos alertam sobre seus malefícios e impactos na saúde mental.
Os impactos são múltiplos, assim como a diversidade de mídias e maneiras de utilizá-las. Dentre os impactos, os mais comuns são:
• Depressão
É uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que causa alteração de humor, tristeza profunda que pode se manifestar de diversas formas e que causa sentimentos desconfortáveis de: Baixa autoestima, dificuldade de concentração, agitação ou apatia psicomotora, insônia ou sonolência excessiva, sentimento de culpa e inutilidade.
• Ansiedade
Serve para nos preparar para lutar ou fugir de alguma ameaça, e por isso gera reações no corpo como: respiração curta (que por vezes é confundida com falta de ar), aperto no peito, dor muscular, sudorese, boca seca, sensação de“frio na barriga”, enjoo e palpitações.
• FOMO (Fear of Missing Out)
Fear of Missing Out, em tradução literal, significa medo de perder. É uma necessidade de permanecer conectado todo o tempo por sentir que coisas interessantes possam estar acontecendo e você não está acompanhando. Esse sentimento está associado à ansiedade e impede que você esteja, de fato, presente na atividade que está fazendo pois sempre há algo “sendo perdido”.
• Vício
Da mesma forma que uma droga sintética, as redes sociais podem causar dependência. As curtidas e likes fazem que o cérebro libere endorfina (substâncias capazes de produzir bem-estar), o que vira um reforço positivo e faz com que busquemos mais e mais vezes essa sensação.
• Cyberbullying
De acordo com o dicionário, bullying é uma forma de violência que, sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivo e persistente, sendo direcionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões.
Cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ser nos jogos, nas redes sociais e no whatsapp, por exemplo. Por ser online, dá a sensação de que não há como fugir e que as agressões vêm de todos os lados. O que não é verdade! Caso isso esteja acontecendo com você, denuncie e peça ajuda.
Como diminuir o impacto
É possível utilizar as redes de forma saudável e deixo algumas dicas para diminuir esses impactos:
• Se conheça
• Não se compare
• Siga pessoas com valores e aparência parecida com a sua reforçam a ideia de pertencimento.
• Deixe de seguir perfis e pessoas que não tem a ver com você, causam desconforto ou tristeza.
• Delimite o tempo que permanece nas redes, as pessoas que você segue/ acompanha é fundamental!
Equilíbrio é a chave!
Fora das mídias sociais, na vida real, a comunicação e os relacionamentos são bem melhores.
Texto por: Thais Costa