Dia do Orgulho Autista
Dia 18 de junho é comemorado o Dia do Orgulho Autista, celebrando a neurodiversidade. A data foi criada em 2005 nos Estados Unidos pela organização Aspies for Freedom e tem como principal objetivo reconhecer o potencial das pessoas que estão dentro do espectro autista, combater o preconceito e garantir a inclusão nos ambientes comuns a todos.
Mas afinal, o que é o autismo?
A palavra “autismo” deriva do grego “autos” que significa “voltar-se para si mesmo.” É um transtorno do neurodesenvolvimento, onde algumas funções neurológicas não se desenvolvem como deveriam.
Cada indivíduo é único, assim como pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) também o são, podendo apresentar nuances diversas. Podemos utilizar os níveis de gravidade do TEA para exemplificar as diferenças que indivíduos com o mesmo diagnóstico e suas necessidades:
• Leve: Precisam de pouco auxílio.
• Moderado: Precisam de mais apoio e intervenção terapêutica.
• Grave: Precisam de apoio intenso.
Lei Berenice Piana
Sancionada em 28 dezembro de 2012, a lei instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos das pessoas com espectro autista. Alguns direitos definidos foram o de inclusão escolar, o direito à matrícula em escolas regulares, acesso a um mediador escolar sem custo à família e sanções aos gestores que negam matrícula a estudantes.
A importância da terapia comportamental
O diagnóstico precoce do transtorno é muito importante para que as crianças recebam o auxílio e a estimulação necessária nas terapias comportamentais, especialmente a terapia Applied Behavior Analysis (ABA), que irão atuar sobre os sintomas e no desenvolvimento de comportamentos mais funcionais, visando a autonomia, o desenvolvimento social e cognitivo para uma melhor qualidade de vida.
Rede de apoio
Além da terapia comportamental com o psicólogo, existem outros profissionais muito importantes que contribuem no tratamento, como neurologista infantil, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, entre outros. Uma rede de apoio faz-se necessária, os profissionais que atendem a criança com autismo precisam estar alinhados entre eles e com a família e a escola para o aumento dos resultados positivos.
Lembre-se!
Todas as pessoas merecem respeito, mesmo que sejam diferentes. O autismo faz parte desse mundo e precisa ser compreendido e respeitado.